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Professora de Ed. Visual e Ed. Tecnológica

A minha foto
Belmonte, Portugal
Licenciatura em ensino da Educação Visual e Tecnológica pela Escola Superior de Educação de Castelo Branco e Mestrado (antes de Bolonha) em Educação - especialidade de Formação Pessoal e Social pela Universidade da Beira Interior. Presentemente, pertence ao Quadro do Agrupamento de Escolas Pêro da Covilhã, a exercer funções docentes na Escola Básica e Secundária Pedro Álvares Cabral na localidade de Belmonte. Possui, ainda, o estatuto de formadora atribuído pelo Conselho Científico-Pedagógico da Formação Contínua, que lhe permite dar formação nas seguintes áreas/domínios: A - ÁREA DE CIÊNCIAS DA ESPECIALIDADE: A17 - Desenvolvimento Pessoal e Social A53 - Técnicas de Cerâmica e Vidro C - ÁREA DE PRÁTICA E INVESTIGAÇÃO PEDAGÓGICA E DIDÁCTICA: C05 - Didácticas Específicas (Educação Visual e Tecnológica).

19/04/2009

"A HISTÓRIA DO 25 de ABRIL"



Sinopse

Esta peça de teatro relatou os acontecimentos da pré-revolução dos cravos, que antecederam o dia 25 de Abril de 1974, em Portugal. Abordou ainda, desde o Marcelismo até ao pleno funcionamento da Democracia, a entrada em vigor da nova Constituição de 1976. Este espectáculo foi diferente devido à possibilidade de liberdade de interacção que proporcionou ao público presente, tornando as conjunturas históricas com instantes visuais e musicais, mais comoventes, ilustrando, desta forma, um melhor desenrolar dos acontecimentos. Os nomes, os protagonistas, os locais, as datas e as decisões foram referenciados no texto desta peça, caracterizando-a através de momentos de tensão e até de algum humor caricato proveniente das situações.
Belmonte, 23 de Abril de 2009
Isabel Manso
















JUSTIFICAÇÃO



A Importância do Teatro na Educação


O teatro é uma das linguagens estratégicas que abraça simultaneamente espaços inter, intra e multidisciplinares no interior das escolas, criando pontes entre a escola e as comunidades. Consciente da importância que o teatro tem na actividade escolar designadamente no âmbito da integração entre os sujeitos, como evolução criativa, produtiva e participativa, urge dar ao mesmo um papel relevante na escola.
O Clube Civicria da Escola EB 2,3/S Pedro Álvares Cabral de Belmonte, no âmbito do projecto “Criatividade e Civismo” que, anteriormente apresentara, planificou, entre as suas actividades, a vinda à escola da Companhia Profissional, "Teatro Azul" para a apresentação da peça "História do 25 de Abril", comemorando, de uma forma significativa e diferente, o feriado nacional. Esta vontade só se tornou uma realidade graças ao patrocínio e colaboração de Suas Excelências: o Senhor Presidente da Câmara Municipal e Senhores Presidentes das Juntas de Freguesias de: Belmonte, Colmeal da Torre, Ínguias e Maçainhas, aos quais, em nome da Escola EB 2,3/S Pedro Álvares Cabral, onde o Clube Civicria se insere, agradeço desde já a sua voluntária solidariedade.
Considerando o teatro como um momento de formação, numa nova perspectiva e conceito de aprendizagem, pretende-se, por um lado, com esta articulação entre o teatro e a escola, alargar horizontes no concernente às vantagens que o mesmo traz para a vida do educando. E por outro, denotar a importância da inserção desta actividade na escola, numa tentativa que propicie, no futuro, aos próprios discentes, a "dramatização" de uma forma mais sistemática das suas actividades, bem como, o fomentar da sua intervenção activa, na exposição, declamação de poemas, cantares e debate a realizar no dia 23 de Abril, na cantina da Escola EB 2,3/S Pedro Álvares Cabral de Belmonte. Todas as actividades encontram-se integradas no programa que intitulámos “Vamos reflectir Abril!”. É com grande motivação e empenhamento que todos estamos envolvidos de forma consciente neste projecto.
Esta estratégia de ensino é um recurso valioso, pois cremos que faculta um conhecimento diversificado e lúdico, sendo um importante recurso pedagógico, proporcionando ao educando uma vivência, que o leva a sentir-se na pele de um ser social e histórico, pensante, comunicante, transformador, que interioriza, apreende e compreende as realidades.


Assim sendo, é em clima de liberdade, que deixa fluir naturalmente as suas potencialidades, expressando os seus sentimentos espontaneamente e revelando uma parte de si mesmo.


Aqui ele cria, não copia. Isso pode levar os nossos alunos a tornarem-se mais críticos, livres, autónomos e criativos, assumindo responsavelmente uma verdadeira cidadania, através da criação do seu próprio mundo de vida e de trabalho, dando aos conhecimentos adquiridos um significado pessoal. O sentido desta dinâmica de trabalho, amplia os horizontes do educando, aprendendo com a diversidade do grupo a conhecer-se e experimentar-se, construindo assim a sua personalidade.

Belmonte, 19 de Abril de 2009
Isabel Manso

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