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Professora de Ed. Visual e Ed. Tecnológica

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Belmonte, Portugal
Licenciatura em ensino da Educação Visual e Tecnológica pela Escola Superior de Educação de Castelo Branco e Mestrado (antes de Bolonha) em Educação - especialidade de Formação Pessoal e Social pela Universidade da Beira Interior. Presentemente, pertence ao Quadro do Agrupamento de Escolas Pêro da Covilhã, a exercer funções docentes na Escola Básica e Secundária Pedro Álvares Cabral na localidade de Belmonte. Possui, ainda, o estatuto de formadora atribuído pelo Conselho Científico-Pedagógico da Formação Contínua, que lhe permite dar formação nas seguintes áreas/domínios: A - ÁREA DE CIÊNCIAS DA ESPECIALIDADE: A17 - Desenvolvimento Pessoal e Social A53 - Técnicas de Cerâmica e Vidro C - ÁREA DE PRÁTICA E INVESTIGAÇÃO PEDAGÓGICA E DIDÁCTICA: C05 - Didácticas Específicas (Educação Visual e Tecnológica).

28/06/2009

VISITA DE ESTUDO AO PAVILHÃO DA CIÊNCIA-VIVA OU DO CONHECIMENTO no Parque das Nações - LISBOA

Foram múltiplas as experiências vividas pelos alunos, professores e auxiliar da acção educativa, no Pavilhão do Conhecimento ou da Ciência-Viva. Este é composto por 5 salas: A Casa inacabada; Vê, Faz, Aprende; Explora; Matemática Viva e Espaço - a última fronteira. Cada uma delas é constituída por vários módulos ou experiências encantadoras.

Aqui vos deixo alguns dos registos das experiências que tive o privilégio de vivenciar e que gostaria de partilhar convosco.

Vou começar por vos mostrar alguns dos módulos, por nós visitados, da sala "Espaço - a última fronteira".

Andar na lua foi uma das experiências vividas por alguns alunos e professores. Tivemos que usar fatos específicos consoante as diversas categorias de pesos (dos 20k aos 40k; dos 40k aos 60k e mais de 60k). Foi-nos dada a oportunidade de experimentar dar saltos com a sensação de leveza semelhante à que os astronautas sentem na Lua.
Segundo relatos deixados por vários astronautas, andar na superfície lunar não é tarefa assim tão fácil como parece.... Efectivamente, embora o nosso peso na Lua seja menor, a massa do nosso corpo permanece a mesma e a sua inércia também. Isto significa que o peso é menor, mas o esforço que é necessário fazer para, por exemplo, mudar de direcção entre dois saltos é o mesmo que na Terra. Aqui vos deixo alguns registos dessa maravilhosa experiência que nos deu a oportunidade de comprovar tal facto.


















Assumir o controlo foi outra das experiências por nós partilhada. Esta proporcionou, aos alunos e seus acompanhantes, vivenciar o clima de lançamento de uma nave, em que os operadores da sala de controlo vigiam constantemente o funcionamento da mesma e se esta está a seguir a correcta trajectória no espaço.
Neste módulo os nossos alunos puderam sentar-se numa espécie de sala de controlo e “viajar” através de uma extensa colecção de imagens históricas do espaço explorando-as uma a uma.
Uma das imagens foi a visualização do primeiro ser vivo a viajar no espaço: uma cadela russa chamada Laika. A corrida para colocar o primeiro Homem no espaço foi ganha pela União Soviética quando, a 12 de Abril de 1961, o astronauta Yuri Gagarin foi lançado no espaço e completou uma órbita em torno da Terra. A propósito, os russos utilizam o termo cosmonauta em vez de astronauta.






Garrafa de plástico-foguetão é uma experiência que nos mostra como se faz o carregamento e o próprio fornecimento de oxigénio dos foguetões. Esta experiência permite-nos acrescentar oxigénio e combustível em diferentes combinações e ver como isso afecta o lançamento do nosso foguetão.
Aqui ficámos a saber que um foguetão tem de transportar o seu próprio oxigénio porque não existe ar no espaço para queimar o combustível. Os foguetões têm grandes tanques de oxigénio líquido (“oxidante”) e hidrogénio líquido (“combustível”) e quase todo o peso de um foguetão antes do lançamento pode ser atribuído à substância propulsora (combustível + oxidante).





Vida no Vácuo
Nesta experiência aprendemos que o som não viaja no espaço. Este módulo permite-nos tirar ar de um recipiente de vidro e ouvir o efeito que provoca no som de uma campainha que está no seu interior.
Ficámos a saber que no espaço não existe ar, por isso, o som não se propaga. Quando nos filmes ouvimos dizer “no espaço ninguém nos ouve gritar" não é ficção, isso é mesmo verdade!
Pudemos constatar que a temperatura a que a água ferve, depende da pressão atmosférica à sua volta e ver o efeito no ponto de ebulição da água, quando o ar do recipiente é removido.

Daí a necessidade do astronauta se proteger com um fato especial. Sem esta protecção, capaz de fornecer pressão exterior, o sangue do astronauta entraria em ebulição, à semelhança do que acontece com a água nesta experiência!








Imagens Diferentes
Nesta divertidíssima experiência de infravermelhos pudemos observar como a temperatura varia em diferentes partes do corpo.
Ficámos a saber que existe um Observatório Espacial de Infravermelhos (Infrared Space Observatory – ISO) na Agência Espacial Europeia e que este foi criado com o propósito de investigar a fundo o Universo frio e cheio de poeiras em busca de respostas sobre a formação das galáxias, das estrelas e dos planetas e sobre a origem dos elementos essenciais à vida.
Aprendemos ainda que o comprimento de onda dos infravermelhos é medido em micrómetros, ou milésimos de milímetros. As ondas infravermelhas são demasiado longas para poderem ser perceptíveis ao olho humano, mas a nossa pele pode senti-las sob a forma de calor radiante emanado de objectos quentes.
Todos os objectos do Universo, excepto os extremamente frios, libertam radiação infravermelha sejam eles um cometa ou uma galáxia distante.
















Passemos agora para a sala do "Vê, Faz, Aprende". Embora esta sala seja mais apropriada para os alunos mais novos (a partir dos 6 anos de idade) não deixou de ser interessante e motivadora até para os mais crescidos.
A experiência do módulo Chão musical é um bom exemplo disso. Este invulgar instrumento musical permitiu-nos tocar e dançar ao mesmo tempo se assim o desejássemos. É composto por 16 quadrados que correspondem às teclas brancas de um instrumento de teclado, como o piano ou órgão que nos proporcionou tocar notas soltas ou acordes, sozinhos ou com os colegas.





























A cama de faquir foi dos módulos que mais motivou miúdos e graúdos. Os lendários faquires indianos conseguem, sem qualquer manifestação de dor, deitar-se numa cama de pregos, e foi exactamente o que pudemos experiênciar aqui.
A explicação física é simples. Esta cama é composta por cerca de 4000 pregos. O nosso corpo apoia-se em, por exemplo, metade dos pregos (2000 pregos). O peso do corpo distribui-se uniformemente sobre os pregos (o corpo humano é flexível, mas robusto). Se pesarmos 50 kg, cada prego sustenta 25 g, ou seja, 50/2000 = 0,025kg = 25g.










O Eco
é outra das experiências que divertiu bastante os alunos. Esta consiste em falar com um colega usando os auscultadores. Cada auscultador possui um microfone que nos permite falar com muita dificuldade pois verificámos que é muito difícil conversar. E sabes porquê?
Nos ascultadores, um dispositivo electrónico gravou e reproduziu o que dissemos cerca de um 1/3 de segundo depois (é a isto que chamamos de eco) um ligeiro atraso que tornou a conversa com o nosso colega muito difícil.
Quando falamos, o cérebro envia uma complexa sequência de ordens aos músculos da boca, ordens essas cujo timing é precisamente calculado. Quando aprendemos a falar, aprendemos também a realizar este cálculo.
Quando falamos, ouvimos os sons que produzimos, um facto de que o nosso cérebro aprendeu a tirar partido. O cérebro está sempre a comparar o som do que dizemos com o que pretendemos dizer, se detectar alguma diferença, envia um sinal de controlo a fim de corrigir os músculos e eliminar essa diferença. Designa-se este fenómeno por “controlo de feedback”, ou seja, o som gerado é devolvido ao cérebro através do ouvido.

















O mais rápido

Esta experiência consiste em colocar duas peças de borracha no topo de duas rampas paralelas: uma é uma rampa direita e a outra é uma rampa curva. A questão que se coloca, antes de as largarmos, é a seguinte: qual delas atingirá primeiro a linha de chegada?
Tivemos a oportunidade de constatar que foi a peça colocada na rampa curva, embora, com uma trajectória mais longa!
O que realmente aqui aconteceu é que na rampa direita com pouca inclinação, a aceleração da peça de borracha deu-se muito lentamente. Na rampa curva, além de ter de percorrer uma trajectória mais longa, a peça de borracha teve ainda que subir, perdendo, por conseguinte velocidade. Contudo, conseguiu chegar primeiro.
Ficaste surpreendido com o resultado? Algumas pessoas ficam, outras não. Normalmente aquelas que mais reflectiram, ficam mais surpreendidas. Talvez tenhas aprendido que o caminho mais curto entre dois pontos é a linha recta que os liga. Ora, normalmente, o caminho mais curto é também o mais rápido. Trata-se de uma regra que funciona, quando a velocidade é constante, o que aqui não se aplica.
As pessoas que não ficam surpreendidas com o resultado desta experiência, reflectiram na realidade, mais do que as outras. Na rampa curva, a elevada inclinação inicial confere muito rapidamente uma elevada velocidade, que permite à peça de borracha chegar primeiro.



Bicicleta voadora

Este módulo foi dos mais emocionantes e ao mesmo tempo tenebroso. De facto andar de bicicleta sobre um cabo suspenso a uma altura de seis metros do chão, impõe algum respeito até ao mais corajoso?
Contudo, houve alguns de nós que o fizemos, apesar de sentir algum medo, que foi bem o meu caso! Vejam as fotos que tirámos.
Mesmo se tombares ligeiramente para um dos lados, a bicicleta manter-se-á em equilíbrio.
O que realmente se passa, para que mantenhamos o equilíbrio, é que a força da gravidade nos puxa sempre para o solo. Nesta experiência, existe um contrapeso que está ligado por baixo da bicicleta e este faz com que o centro de gravidade esteja abaixo do ponto de apoio, que são as rodas sobre o cabo. Assim, mesmo que balançemos um pouco, a força da gravidade restitui o equilíbrio e faz com que a bicicleta se mantenha na vertical. Podemos sempre pedalar em segurança!










Pelicula de sabão

O que aqui se experencia é a luz branca que se reflecte na superfície exterior e interior da película de sabão combinando-se de modo a criar cores cintilantes.
Este módulo consiste em recolher lentamente a corda e puxar a vareta do líquido de forma a deixar nela uma película de sabão.Puxa-se a corda ritmicamente ou agita-se suavemente a vareta, de modo a criar uma ondulação na película de sabão.Afastamo-nos cerca de meio metro e sopramos suavemente para a película. Esta dilata-se quando sopramos e regressa à sua forma original quando paramos de soprar.
O que acontece?
As manchas de cor que vemos na camada de sabão provêm da luz branca que brilha sobre ela. A luz branca contém todas as cores do arco-íris. Quando a luz atinge a película de sabão, as cores surgem de uma forma surpreendente.
























A Caça ao tesouro

Abrir uma arca do tesouro não é assim tão simples quanto parece!
Podes ter a certeza que o que se usa normalmente para abrir uma arca nesta não serve, pelo que podes esquecer as chaves e as manivelas.
A experiência consite em encontrar o porta chaves, que diz “Esta é a chave da Arca do Tesouro”. Esta chave contém um íman que acciona o mecanismo de abertura quando o colocamos com o lado das letras contra a fechadura de latão.
Sabias que…
Esta experiência faz-nos lembrar situações que ocorrem na vida real. Muitos edifícios com entrada controlada, como este Pavilhão ao comprares uma entrada, usam cartões magnéticos para abrir portas ou torniquetes.





















Sirva-se da cabeça ...






















Esfera de plasma
Esta experiência consiste em aproximar as mãos ou tocar na esfera para activar as correntes de plasma. Assim tivemos a oportunidade de observar plasmas em chamas, luzes fluorescentes e em faíscas e arcos eléctricos.
E o que acontece?
A esfera é composta por um gás de baixa pressão e nele circulam minúsculas correntes eléctricas que originam fluxos incandescentes de plasma. Ao aproximares ou tocares na esfera, a corrente correrá também através de ti!
E como se dá este fenómeno?
Num plasma, os átomos colidem com tal força, que os electrões se separam do núcleo formando iões positivos. A luz é gerada pela acção de recombinação dos electrões com os iões positivos.

















Potências de dez
A propósito, queres saber a razão de ser deste título?
Este título refere-se à escala das sucessivas imagens. A imagem básica no ecrã apanha uma área de 1 metro. Quando te afastas, a próxima apanha 10 metros, a seguinte 100, a seguinte 1000 e assim sucessivamente. O número pequeno ao lado do 10, que nos indica qual é o índice de multiplicação, chama-se potência de 10.
















Tempestade Fluvial

















Mobília Gigante

Esta experiência foi uma das que os alunos mais gostaram. Fê-los recuar aos tempos da infância. Até dava gosto ver como se divertiam sentados naquelas cadeiras gigantes que os tornavam tão minúsculos aos olhos de quem os observava.

Este módulo é formado por um conjunto de mesa e cadeiras ampliados à escala 1,85:1.
O objectivo desta experiência é demonstrar a sensação de uma criança de 3 anos num mundo dimensionado para os adultos.





BALÃO DE AR QUENTE





VOGAIS VOCAIS
Esta experiência consiste em apertar um êmbolo de borracha e produzir um “quack” no tubo. Se o tubo estiver ligado a uma das caixas de voz, o som muda de característica e em vez de “quack”, ouves o som de uma vogal.
O que acontece?
Reproduz o som que fazemos com a boca e a garganta quando dizemos A, E, I, O e U. O êmbolo representa as cordas vocais e as “caixas de voz” são versões da forma da boca e da garganta que fazemos quando reproduzimos cada vogal.
















POÇO DE GRAVIDADE
Esta experiência permite lançar e colocar uma bola em “órbita” em torno de um buraco central.
O poço representa o campo de gravitação da Terra. O declive aumenta à medida que se aproxima do buraco central e representa a crescente força de gravitação exercida em qualquer corpo que se aproxima da Terra. A diminuição do campo terrestre só é significativa a grandes distâncias. Por exemplo, subir ao topo do Everest só diminui a força da gravidade em 0.3%.




Agora passemos à sala do EXPLORA
Vejamos esta interessante experiência intitulada de ECRÃN DE ALFINETES
Estes alfinetes em movimento reflectem padrões inesperados de luz e cor.
Em que consiste?
Ao passarmos a mão por baixo da mesa tocando nos alfinetes suspensos, permitiu-nos ver construir padrões de luz cintilante formados pelas cabeças dos alfinetes. Até conseguiamos fazer uma impressão tridimensional da nossa mão!
Esta surpreendente escultura consiste em mais de 170 mil alfinetes suspensos numa fina rede de aço. Quando passamos a mão pelas pontas dos alfinetes, eles oscilam como minúsculos pêndulos. Ao movimentar-se, cada cabeça de alfinete actua como um pequeno espelho, reflectindo para os nossos olhos as luzes de cores diferentes. O resultado é um arco-íris de ondas circulares que se reflecte das cabeças dos alfinetes.






Fotos: Isabel Manso e Vera Antunes

2 comentários:

catarina disse...

Olá adorei a viagem ao pavilhão da ciência! E principalmente tambem gostei de tar muito com a professora. Esta visita foi fantástica, principalmente aquela parte das mesas grandes e das cadeiras grandes foi muito giro! Aprendemos os nossos conhecimentos e muito mais!

Ana Catarina Paiva Tomaz! =D

Tiago Morão disse...

Olá professora lembra-se de um aluno chamado Tiago Morão que andou no 5ªB e a professora foi directora de turma bem sou eu queria saber se como esta a correr o trabalho e ja agora se quiser falar comigo para ver se se lembra este e o meu imail tiago_morao@hotmail.com
Beijos e adeus do seu antigo aluno Tiago Morão