Defendemos um modelo de avaliação que:
- esteja orientado para a qualificação do serviço docente, como um dos caminhos a trilhar para a melhoria da qualidade da Educação, enquanto serviço público;
- não se destine, sobretudo, a institucionalizar uma cadeia hierárquica dentro das escolas e a dificultar ou, mesmo, impedir a progressão dos professores na sua carreira;
- não estabeleça quotas na avaliação e não crie categorias que, só por si, determinam que mais de 2/3 dos docentes não chegarão ao topo da carreira. Daí concluirmos que toda a orientação em que se enquadra o actual estatuto de carreira docente, que inclui o modelo de avaliação decretado pelo Ministério da Educação, seja exclusivamente economicista.
Assim, e tendo em conta a sua situação específica, os professores e educadores subscritores desta reiteração de suspensão de avaliação de desempenho docente reivindicam um processo de avaliação que permita:
- recentrar a atenção dos professores naquela que é a sua primeira e fundamental missão – ensinar;
- que os professores se preocupem prioritariamente com quem devem – os seus alunos;
- antecipar em alguns meses a negociação de um outro modelo de avaliação do desempenho docente, quando já estão em circulação outras propostas, radicalmente diferentes e surgidas do meio sindical.
Isabel Manso
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